
A jornalista e escritora Sonia Kirsh, com trabalhos voltados para a promoção da saúde, revela em seu livro “Inhame inhame, Taro taro”, que o inhame é um alimento importante na prevenção e no tratamento da dengue. De acordo com a autora, que estuda os poderes medicinais do alimento há mais de 30 anos, ele ajuda na “limpeza” do sangue, provavelmente pela grande quantidade de zinco que contém.
- Sabe-se empiricamente, historicamente, que comer inhame torna o organismo resistente às infecções transmitidas por mosquitos. Talvez seja, entre outras razões, porque contém muito zinco, tanto na polpa quanto na casca. Eu fiz essa conexão pela primeira vez - inhame e dengue - em 1986, quando soube que comer inhame protegia contra malária na África, fato muito conhecido. Também tratava, impedindo os ataques às células - explica a escritora.
Segundo Sonia, apesar de muitos médicos e cientistas combaterem a tese de que o inhame, de fato, ajuda na prevenção da dengue, muitos especialistas ao redor do mundo recomendam o alimento para reforçar a saúde.
- Em primeiro lugar é um ótimo alimento, energético, que sustenta. Ajuda o intestino a funcionar devido à viscosidade. Regula a menstruação, promove a fertilidade. O povo diz que limpa o sangue, colocando impurezas para fora, através da pele - conta.

Há várias formas para se consumir o inhame e obter os benefícios que ele oferece, segundo a escritora. Ela recomenda que se use o inhame pequeno, “cabeludo”, conhecido como “taro”, muito comum no Rio de Janeiro, ou o conhecido como “cará”, que é maior e mais usado no nordeste.
- Pode ser ingerido cru, se não estiver pinicando a mão ao descascar, o que indicaria excesso de cristais de ácido oxálico. Nesse caso, basta cozinhar que eles desmancham e o ácido some. Muita gente põe no suco. Mas eu sou fã do inhame cozido com casca e pouca água. É só cortar ao meio, depois, que a casca sai com facilidade. A água do cozimento pode ser aproveitada em sopas - indica Sonia.
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